Eu assusto as pessoas nas ruas, eu me assusto
Os olhares petrificados fogem rápidos do encontro
Inevitável
Os olhos rolam da órbita do rosto indo ao chão
E lá permanecem junto aos pés, vacilantes
Há luas, há tantas outras coisas belezas que se perdem a visão
Eu que sou louco ou só um espelho
Por trás do aço, abre-se meu arco, meu grande segredo
Enormes árvores e flores bem minúsculas
Mas os olhos nunca tornam a rolar de volta ao rosto
E ficam lá com os pés
Confortavelmente tímidos, seguros e vacilantes.
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